Portugal doa US$ 1,3 milhão em tablets para escolas comunitárias que ensinam português nos EUA 12 escolas estão em Massachusetts e RI

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May 23, 2023

Portugal doa US$ 1,3 milhão em tablets para escolas comunitárias que ensinam português nos EUA 12 escolas estão em Massachusetts e RI

NEW BEDFORD – Embora não fosse Natal, nem mesmo em julho,

NEW BEDFORD – Ainda que não fosse Natal, nem mesmo em julho, com certeza foi assim que o senti no Consulado de Portugal em New Bedford, no passado sábado, quando representantes do Instituto Camões distribuíram centenas de novos tablets Microsoft Surface Go 3 aos alunos e professores de escolas da comunidade local que ensinam português, cortesia do governo português.

"Estou muito feliz e empolgada", disse Isabella Gomes, aluna da primeira série da Discovery Language Academy de New Bedford, que estava pegando seu tablet com sua mãe, Jessica Fernandes Gomes. "Gosto muito de eletrônica, e isso vai me ajudar a aprender mais palavras em português do jeito que eu gosto."

Ao todo, cerca de 1.900 tablets com acesso a conteúdos digitais de aprendizagem estão previstos para serem distribuídos até setembro entre alunos e professores de dezenas de escolas comunitárias espalhadas pelos Estados Unidos como parte do projeto "Digitalização do Ensino de Português no Exterior", representando um investimento de cerca de 1,2 milhões de euros (1,3 milhões de dólares) pelo governo português apenas neste país.

“Este é um projeto muito importante, que conta com um grande investimento de 18 milhões de euros (cerca de 19,3 milhões de dólares) do governo português, destinado a potenciar o ensino da língua portuguesa no estrangeiro”, disse Rui Vaz, Diretor dos Serviços Linguísticos do Instituto Camões , a principal unidade do governo português responsável pela promoção da língua e cultura portuguesas no exterior.

“O projeto, como um todo, envolve a distribuição de 22.000 aparelhos em 48 países”, acrescentou.

A implementação do projeto “Digitalização do Ensino de Português no Exterior” nos Estados Unidos será realizada pelo Instituto Camões e pela Coordenação do Ensino de Português nos EUA (CEPE-EUA), que tem escritório no Consulado Geral de Portugal em Boston.

Os tablets foram adquiridos com fundos de Prevenção, Preparação e Resposta Pandêmica (PPR) aprovados pela União Europeia.

“Nossa principal intenção aqui é trazer um conteúdo melhor para as salas de aula”, disse Vaz. "O equipamento [informático] está sendo trazido para remover a barreira da desigualdade de acesso a esse conteúdo."

Segundo responsáveis ​​do Instituto Camões, os tablets vão permitir o desenvolvimento de um ecossistema educacional digital de conteúdos, ferramentas, serviços e plataformas que irão acelerar os processos pedagógicos e didáticos. Eles capacitarão professores e alunos a se envolverem em novas formas de ensino/aprendizagem colaborativo e digital, usando modelos presenciais, online ou híbridos.

Cada tablet vem com um teclado e uma caneta digital. Está configurado com o software Microsoft 365 e dá acesso à plataforma digital "Ler em Rede" desenvolvida pelo Instituto Camões, que contém inúmeras ferramentas de ensino/aprendizagem da língua portuguesa, incluindo textos, aulas áudio e exercícios interativos.

Os alunos podem ficar com os aparelhos desde que estejam matriculados nas aulas de português nas escolas.

Existem atualmente 12 escolas comunitárias ensinando português em Massachusetts e Rhode Island. Eles estão localizados em New Bedford, Fall River, Taunton, Cambridge/Somerville, Ludlow, Lowell, Hudson, Milford, Peabody, Cumberland, East Providence e Pawtucket. Ao todo, estão recebendo cerca de 600 comprimidos.

Somente a Discovery Language Academy (DLA) de New Bedford está recebendo mais de 150 dispositivos.

"Acho que é uma grande oportunidade para os alunos", disse Jessica Gomes, mãe de Isabella. "É uma ligação fantástica para os alunos terem entre Portugal e os Estados Unidos, e vai facilitar a aprendizagem da língua."

Jennifer Freites, que estava pegando um dispositivo para sua filha Aria, uma aluna da primeira série da DLA, concordou.

"Isso dá às crianças uma saída diferente para aprender, e provavelmente uma com a qual elas estão mais familiarizadas", disse ela.

Dora Alexandre, que estava comprando um tablet para a filha Sofia, aluna do terceiro ano do DLA,

gostou da ideia de que os tablets "ajudarão os alunos a aprender cultura e idioma juntos".